segunda-feira, 5 de março de 2018

A Marinha chilena afundou o submarino ARA San Juan acidentalmente?

Vou apresentar uma parte importante do artigo da postagem (em japonês) muito interessante abaixo.
Um ‘rumor’ inquietante sobre o submarino da Marinha argentina ainda desaparecido (em japonês)


O submarino argentino ARA San Juan (44 membros da tripulação) permanece desaparecido. Já faz mais de três meses desde que isso ocorreu no último em 15 de novembro de 2017. Várias especulações se espalharam. Porém, as informações úteis ainda não foram obtidas, e o governo argentino anunciou que irá fornecer 98 milhões de pesos como uma recompensa, se alguém divulgasse a informação do submarino. (leia ‘La recompensa por el ARA San Juan’)

Enquanto isso, as famílias das tripulantes do submarino começaram atividades de doação ao fundo para continuar a investigação, contratando uma empresa privada dos EUA com a tecnologia de ponta na pesquisa do fundo do mar. (leia ‘Los familiares de los tripulantes del ARA San Juan lanzan una colecta para contratar una empresa privada’)

Alem disso, as famílias estão começando a ter fortes dúvidas sobre a atitude do governo. As famílias sentem que a medida do governo de pagar tal recompensa é apenas um gesto para mostrar que o governo não está desistindo de encontrar o ARA San Juan, contra as famílias e a opinião pública.

Esta evidência é que depois da retirada do navio norte americano, ‘Atlantis’ para pesquisas de águas profundas, triplantes do navio russo de pesquisa oceanográfica, ‘Yantar’ – dizem que este é um navio espião – que ficaram lá, tiveram uma convicção de que o lugar do submarino desaparecido é mais afastado do continente do que a área prevista inicial e, os russos solicitaram uma permissão da pesquisa ao governo argentino, mas isso foi rejeitado. Então, agora a investigação é suspensa.

Atrás do fato de que o governo ficou em atitude negativa para investigar não foi divulgado publicamente. Tal informação causa a propagação de um ‘rumor’. Isso é que o ARA San Juan foi destruído pela arma antissubmarina da Marinha chilena.

Embora não seja clara de autenticidade, um blog de notícias russo ‘Newsstreet’ revelou a existência de um relatório pela conferência de segurança nacional do Kremlin. O conteúdo do relatório atraiu a atenção em umas regiões porque o papel eletrônico da Espanha, ‘La Tribuna De Cartagena’ e ‘The Moscow Times’ divulgaram o conteúdo como o seu artigo.

Em 14 de dezembro, o presidente dos EUA, Trump solicitou uma conversa telefônica urgente com o presidente russo, Putin. Um dos seus objetivos foi que o russo, Alexei Zhitnyuk quem estava cooperando com a CIA, foi preso em 30 de novembro do ano passado pelo Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB). Alexei deveria adquirir as informações confidenciais do navio de pesquisa Yantar e deveria fornecê-las à CIA. Entre essas, a CIA parece estar interessado no submarino de autopropulsão embarcado no Yantar.

Putin avisou Trump na conferência telefônica dos presidentes que a Marinha britânica e a Marinha chilena afundaram o ARA San Juan, quando as duas marinhas estavam realizando exercício militar no Oceano Atlântico Sul, perto das Ilhas Malvinas, naquele dia em que o ARA San Juan havia desaparecido.

Para prová-lo, Yantar revelou na investigação dele que o ARA San Juan afundou com a explosão da arma transportada pela C-295, aeronave antissubmarina chilena.

Além disso, a informação de que as famílias dos tripulantes do ARA San Juan adquiriram, apontou também que o helicóptero antissubmarino da Marinha britânica e o navio de guerra chileno estavam rastreando o ARA San Juan. Esta informação e o conteúdo da afirmação de Putin são semelhantes, pois o número de pessoas que acreditam em ‘rumor’ está aumentando.

De acordo com o relatório, o ministro da defesa russo passou as informações confirmadas do Yantar ao departamento da defesa chilena, observando a gravidade da situação e, para obter mais provas firmes também.  Então, a Marinha chilena parece que fez a investigação própria com base nestas informações da Rússia. Depois disso, dizem que um incidente ocorreu em 13 de dezembro do ano passado, como se mostrasse uma reação desta pesquisa.

O tenente-geral da Marinha chilena, Kurt Hartung, o major-geral, Jorge Rodríguez, o major-geral David Hardy, o major-general, Hernán Miller e o major-general, Mario Montejo se renunciaram (leia ‘Armada despide a cinco de sus Oficiales Generales llamados a retiro’). Do lado de fora, não dá para saber estas renuncias tem relação com o caso ou não. Porém, isso é incomum que cinco oficiais se renunciam de só uma vez.

Além do mais, o relatório diz que Putin falou uma coisa que Trump deve ficar chocado. Quer dizer que o que explodiu o ARA San Juan foi o sistema ‘AQS-24B Minehunting’. Isso é usado para remoção de minas e, é um sistema montado em helicópteros e em avião de patrulha.

O problema é que a CIA forneceu este sistema de forma confidencial à Marinha chilena. Além disso, para a Marinha chilena, este sistema ainda está em fase experimental. O ARA San Juan teria responsabilidade também, por uma missão confidencial de que investiga o movimento dos britânicos na área das Ilhas Malvinas etc. Por isso, o submarino decidiu estar presente no local onde foi explodido.

Nessa situação, o governo russo disse que quase sabia onde o ARA San Juan está afundando. No entanto, o governo argentino rejeitou o pedido da pesquisa pela Rússia. O governo argentino parece ter medo de se tornar um problema internacional, se a esta informação seja verdade.

Antes que o presidente Makuri comparecer ao Fórum Econômico Mundial em Davos, visitou a Rússia em 21 de janeiro e se encontrou com o presidente Putin. No entanto, nesta fase, não houve progresso na retomada da investigação sobre o ARA San Juan solicitada pelo governo russo.

Hoje, a América Latina tem que resolver a crise venezuelana urgentemente. Sob tal circunstância, se a Argentina e o Chile estivessm em conflito, a América Latina teria medo de se transformar em uma situação de crise inteira. Além disso, os EUA também têm um problema de que a CIA forneceu o sistema secreto de remoção de minas ao Chile secretamente.

Se este relatório russo fosse verdadeiro, existiria a possibilidade de se desenvolver em consideráveis ​​problemas internacionais, mas o relatório ainda não foi divulgado nos principais jornais argentinos.